terça-feira, 21 de maio de 2013
Imagino-te
Apenas te posso imaginar
Imagino-te aqui
Não estás
Porque estás tão longe ?
O meu corpo pede o teu
A mente divaga entre pensamentos obscenos e lascivos
Só a distância nos impede
O nosso dia chegará
Irei ao teu encontro
O desejo apodera-se
Liberta-me
Há fogo dentro de mim e só tu o podes combater
O nosso toque é uma parcela mínima daquilo que desejamos
O desejo toma conta de nós
Quero cada centímetro do teu corpo
A loucura é alimentada
De uma forma sedenta e desmedida
Nada é proibido
Fechamos os olhos e voamos ao encontro do prazer
Esse prazer que é só nosso
O prazer de nos termos finalmente
Fundirmos os nossos corpos
E finalmente sermos um só
sábado, 23 de março de 2013
Doce tortura
Torturo-te intensamente
E com os lábios, vou-te tocando
A loucura toma conta do teu corpo
Teu gozo vou saboreando
Cada gota alimenta minha sede
Meu desejo escorre á tua espera
Bebo na fonte esse prazer desmedido
Transformo-te em fera
Quero mais, muito mais
A tua língua, o teu gemido
Brinca, toma posse do meu corpo
Dedilha-me com tuas mãos
Recebo-te na luxuria da manhã
Na devassidão desta tarde
Na loucura dessa noite
Vem sem demora
Tu em chama ardes
Teu gozo alimenta-me
E me deixa impaciente
Quero mais e mais o teu corpo
Vem..
Tem-me de forma indecente
Eis-me aqui na tua cama
Exposto e em chamas
O meu corpo pelo teu clama
E o gozo acontece
E de prazer nos entontece
Como uma doce tortura..
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Sem aviso
Há sentimentos em mim
Que vieram sem permissão
Sem aviso
Sinto uma imensidão de ternura
Que inunda a minha alma
Mergulhado dentro de outra alma
Como impedir este meu sentir?
O pulsar do coração
O pensamento longíncuo
Vejo-te em cada canto
Este é o meu sentir
Trazendo esperança
Como luz a iluminar
O som envolvente
Mesmo na distância do olhar
Porque não estás aqui?
Por isto peço-te perdão
Invadi o teu espaço
Entrei na tua vida
E esqueci o caminho de casa
O mundo em que vivo
O que devo fazer para me conter?
Em preces me entrego
Permitindo ao tempo trazer-me o juízo
Mas no fundo desejando
Que deste meu sentir
Eu possa enfim
Um dia ter o teu amor..
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Amante e amado
Quero cometer loucuras
As nossas loucuras secretas
Não quero ter hora nem local
Não quero parar para pensar
Só quero sentir a paixão
Vamos ser loucos
Vamos fazer amor sem parar
Em qualquer lugar
Sem limites, sem regras, sem juízo
Quero sentir as tuas mãos
A despir o meu corpo
Os teus lábios macios
Molhados e delicados
A beijar a minha pele
Seduzindo a minha razão
O teu fôlego a aumentar
Os teus sussurros a arrepiar-me
Quero fazer o que jamais foi feito
E só ter a paixão como testemunha
Tu deixas-me louco
Tenho vontade de rasgar a tua roupa
Morrer de prazer e suicidar-me no teu corpo
Quero que me tires do sério
Que sejas a minha insanidade
Deixa-me completamente louco
Amante e amado..
terça-feira, 19 de abril de 2011
Pudesse eu tocar
Pudesse eu tocar
Tocar nesse mundo
Não um mundo qualquer
Mas o teu mundo
Um mundo onde habita
Cada pedaço do teu ser
Um mundo que na verdade
Te faz ser a vontade de querer
Pequenos desejos do teu corpo
Do teu para o meu e assim
Desejar no corpo e na alma
Apenas me quero transformar
Para que te possa tocar
Afogar os meus sentidos
Onde só o prazer existe
E para sempre sermos cumplices
Pudesse eu tocar
Esse teu mundo de loucura
E nele ficar louco
Outra vez e mais ainda
Que por pouco muito pouco
Eu voltaria a ser louco
Pra tocar-te de novo
sábado, 9 de abril de 2011
Dona
Entreguei-te a minha vida
Quero que sejas minha dona
Ser dona não é apenas usar é saber cuidar
É fácil usares o meu corpo
Difícil é cuidares da minha alma
Fácil é trazeres-me o gozo
Difícil é seres o todo
Fácil é marcares minha pele
Difícil é deixares-me marcas
Fácil é ouvir amo-te
Difícil é cuidar deste amor
Fácil é fazeres-me rir
Difícil é nunca me fazeres chorar
Sê minha dona
Ser dona vai além de palavras
Ser dona é fazer-me tremer
Ser dona é possuir um ser
Possuir-me a mim
Toda uma vida
quarta-feira, 9 de março de 2011
Fica
Fica
Ao teu lado por ti suspiro
Gozo o prazer de te ter
O teu doce sorriso
Nem os deuses o podem igualar
Sinto um fogo correr de veia em veia
Na minha carne de uma forma suave
A tua voz doce que a minha alma enleia
Eu a sinto asperamente emudecida
Uma nuvem confusa me enevoa o olhar
O tempo passou e não senti
Não ouço mais nada
Eu caio num langor supremo
Pálido e perdido como nunca outrora
Quase febril e sem ar
Um frêmito me abala
E eu tremo
Quase morro
Porque já saíste
Não estás mais aqui
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